História

A Casa do Cordel foi fundada no dia 17 de agosto de 2007, pelo poeta Erivaldo Leite de Lima (Abaeté do Cordel). 
    No início de 2007, o poeta já estava com o seu espaço funcionando na rua Vigário Bartolomeu, próximo ao mítico “Beco da Lama”, região considerada como pólo de aglutinação da boemia e artistas potiguares.
    A casa do cordel veio a reforçar esta região e teve início a um grande movimento de agregação de vários artistas a este espaço. Não só poetas e poetisas da literatura de cordel, mas também músicos, atores, artistas plásticos, professores, estudantes, entre outros puderam enriquecer e se enriquecerem culturalmente numa troca que só fez aumentar mais a cada dia, como nos diz o poeta Abaeté:

    “Quando a gente colocou a casa do cordel, aqui muita gente passou a frequentar. Era uma novidade pois aqui e em nenhum outro canto do RN tem uma casa como essa trabalhando e divulgando a cultura popular”


    A inauguração oficial do espaço, que já chamava a atenção, foi no dia 17 de agosto de 2007, com um sarau e café da manhã para os convidados. 
    No convite em forma de cordel se lia:


“Se você é um poeta
Popular ou menestrel
Venha exercer sua arte
Fazendo o seu papel
Não deixe de visitar
Nossa casa do cordel...”
    
    Parte da imprensa marcou presença e divulgou o evento.                                                                  No “Jornal de Natal” saiu, inclusive, uma propaganda personalizada através de uma caricatura do poeta Abaeté convidando todos para a inauguração do espaço.
    Até mesmo a Revista de História da Biblioteca Nacional, pouco depois, divulgou a ascensão da Literatura de Cordel no Brasil e no Rio Grande do Norte, citando a Casa do cordel:
    “... E no Rio Grande, cordel Literatura popular ganha fôlego em Natal e Mossoró com casa, feira e livro inspirado em Câmara Cascudo. Quem acha que cordel é coisa do passado precisa ver o que acontece no Rio Grande do Norte.
    Em Natal, foi inaugurada em agosto a Casa do Cordel. A iniciativa é de Erivaldo Leite de Lima, o poeta Abaeté, que já escreveu e publicou mais de cem cordéis. Além dos próprios, com o passar dos anos ele acumulou milhares de folhetos de vários autores e agora abre as portas de uma casa na Rua Vigário Bartolomeu, no Centro, para o público conhecer o acervo. Mais do que isso, quer que o lugar seja um novo ponto de encontro da cultura popular. Já está decidido, por exemplo, que a casa sediará a União dos Cordelistas do Rio Grande do Norte (Unicodern).” (Revista de História da Biblioteca Nacional, n°25, outubro de 2007).
    Nem o órgão oficial de fomento à cultura no estado, a Fundação José Augusto, pode deixar de divulgar o evento (apesar de não ter dado nenhum apoio) em um de seus veículos de comunicação, O jornal “Circulador”, que dizia:
    “A ‘Casa do Cordel’, criada pelo poeta Abaeté do Cordel, já possui em seu acervo, milhares de folhetos de Literatura de Cordel e centenas de títulos diferentes para venda e troca. 
    No Rio Grande do Norte, a Casa do Cordel é o primeiro espaço cultural totalmente destinado à Literatura de Cordel, onde Abaeté pretende reunir poetas, músicos, escritores, jornalistas e apreciadores desse gênero literário para tertúlias e saraus nos finais de tarde, além de fomentar a leitura do folheto de cordel para novos leitores.”
    Em pouco tempo o espaço Casa do cordel ganhou espaço no cenário cultural de Natal e virou ponto de encontro para muitos.


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